Fate/Grand Order: Shinsei Entaku Ryouiki Camelot 1 - Wandering; Agateram— A caminhada do último cavaleiro de Arthur.

 

 Fazia um tempo que não falava de Fate aqui no Blog, muito porque demorei bastante para ver o filme da singularidade de Camelot, fora que nessa semana tentei resolver o problema do adsense e felizmente vocês ficaram mais tempo sem propagandas aqui no Blog, enfim vamos falar logo do filme do andarilho prateado, antes tenho de explicar sobre o porque assistir essa obra e correspondentemente ler este artigo, basicamente você tem de ver um anime da linha canônica de Fate, Zero e UBW, por manter a mesma qualidade de animação; pois apresenta uma base de elementos inerentes a demais obras que carrega esse nome, depois de terminar estas duas obras você é livre para assistir qualquer obra de Fate, com isso vamos falar especificamente o Grand Order, que basicamente é o projeto multimídia que começou justamente com seu jogo lançado em 30 de Julho de 2015 no Japão e dois anos depois para o mundo ocidental, a ideia da obra é trabalhar com o conceito central da franquia, mas pegando uma abertura deixada da mesma já que para linha canônica, voltar muito no tempo para contar uma história quebraria o próprio conceito da obra primogênita, então porque não criar mais uma linha alternativa para aproveitar viagens temporadas em grandes momentos históricos da humanidade e para dar um sensação de urgência diz que nosso herói, ou heroína já que você pode escolher o gênero(ô que variedade), necessita salvar a humanidade de seu fim.
O Casal vinte
 Com isso termos o conceito básico do jogo: volte ao passado para restaurar a história e salvar o mundo e sinceramente esse foi o elemento que me fez jogar, pois mesmo sendo um gacha(lootbox para aqueles que desconhece o termo) com um formato de gameplay repetitivo e enjoativo, apesar que o desenvolvimento da história e  atrelado a isso, fez-me querer jogar cada vez menos o jogo, por isso que gosto das adaptações animadas do mesmo, pois esse gameplay "necessário" é alternado para uma transição de cena coerente com o roteiro das obras e por falar o roteiro, o jogo é dividido por singularidades, neles existe um local específico com uma história envolvendo este local e relacionada a narrativa geral do jogo, por essa deixa que as adaptações animadas pode se desenvolver sozinhas, mas concatenando-se com o guarda-chuva que se chama Grand Order, mas ainda é necessário consumir uma obra para assistir este filme, entretanto também é um filme e o principal bait para os fãs da linha canônica já que o First Order adapta justamente a singularidade tutorial do jogo e um meme para os jogadores, pois além do gacha ser uma péssima civilização e Rate-up ser uma mentira, só é necessário passar por Fuyuki para acessar o evento, ou no nosso caso os demais animes.
Tu é meu Mestre?
 Depois de toda essa introdução e dizer que “devem” assistir Camelot antes de ir para Babylonia(Absolute Demonic Front - Babylonia
), não é necessário esperar a trilogia terminar para assistir o que ocorre no arco do douradinho, apesar de este primeiro filme ser simplesmente introdutório para sua singularidade. O filme é praticamente sobre o Bedivere, com o Gudao(Ritsuka Fujimaru)e Mashu contracenando com ele, mas esse filme, assim como os primeiros episódios do anime da Babylonia, necessitam contar o que está acontecendo nesse mundo para o clímax nos episódios finais, então não prestei tanta atenção a história, muito porque eu tenho um conceito sobre o Bedivere por causa do anime do Stay Night que saiu em 2006, que é o único Fate que possui dublagem em Pt-Br, fora que esse filme meio que torna este anime mais "necessário" para a franquia por inteiro, pois as lembranças de Bedivere do seu rei estão atreladas a essa adaptação e aqui vemos um elemento que me prende a franquia que é a referência histórica presente nos servos, os conflitos inerente a sua história presente na narrativa, pois assim como o final de 2006 e este filme dão a entender que ele devolveu a excalibur à dama do lago é foi a última pessoa que o rei Arthur viu em vida.
Acreditem, não é um quadro.
 Mas ele não é a única figura histórica presente no filme já que temos muitos servos diferentes com suas história interligando entre si e diferente do arco da Babylonia, onde conhecia quase nenhum servo da obra, pelo menos na minha antiga conta do jogo, aqui eu vi os mais comuns nos meus gachas da vida, então ver eles se movimentando normalmente, lutando e até mesmo dialogando entre si é algo incrível, em especial a segunda conversa do Arash com o Bedivere, foi algo especial ver o querido Archer da galera que não gasta dinheiro em jogo conversando com o protagonista do filme foi interessasse, já que a história dele é meio parecida do andarilho prateado, fazendo que a diferença de nível de poder parece-se apenas números, pois enquanto nosso herói ainda parecia incerto com sua missão, ver aquele servo cujo seu fantasma nobre é justamente sua referência história conversando sobre o receio do erro numa vida finita quanto a nossa foi bem pensado, claro que isso não é tão explícito, mas para os jogadores fica claro como a luz do dia.
Posso ser uma estrela, mas é uma estrela honesta.
 Outro destaque nos personagens fica justamente na távola redonda, pois antes de  Fate, eu só sabia de três cavaleiros dela: o próprio Arthur, Lancelote e Tristão, sim eu irei chamá-los pelo nome em português, pois a primeira e até agora única história que li sobre um membro da távola foi o conto de Tristão e Isolda, pelo menos uma versão compacta  que estava num livro de português no meu quinto ano, então ver ele pela primeira vez atuando de acordo com a sua lenda, aliás além dele foi a estreia de Agravaine numa história animada da franquia, foi interessante, fora isso não há muito a se ressaltar sobre a história de maneira geral, pois como falei não há tanta variação das histórias em termos de objetivo, já que é sempre a vontade coletiva de salvar o mundo, mas o que eu acho, já que o protagonismo não ficaria com o Gudao, será uma história mais centrada nos conflitos do Bedivere, foi o que foi passado durante a animação.
O Rei no seu Reino.
 Antes de terminar este texto tenho falar que a animação foi algo esperado ao nível de investimento que a franquia tem, não chega a ser um novo Hathaway no ponto de vista de uma irrupção ao que vinha sendo apresentado antes, muito porque a animação do arco da Babylonia, que foi uma série de TV, estava no nível de filmes, então ver um filme da franquia sem essa mesma qualidade seria uma verdadeira surpresa, mas sabem o que seria uma surpresa: se vocês comentarem sobre o filme, claro se você assistiu, senão me fala se este texto serviu bem para criar seu desejo para conferir da obra, se você não gostou de algo no texto comente também, mas sem xingar não que não xinguei ninguém, bem é basicamente isso que queria falar então até mais.

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