G Gundam: O Resto— Faça amor, não faça guerra.



  É pessoal, demorei mais de um ano para voltar aqui, porém também foi esse período de tempo para eu terminar a obra, meio que tive algumas obrigações na minha vida para adiar meu retorno a essa pagina, todavia é bem irônico que meu retorno para comentar G Gundam, entretanto faz um tempo que eu não faço uma review decente, então peço consideração e algumas críticas para o texto a seguir, um adendo, maioria dos pontos a seguir foram feitos no momento posterior que vi o episódio, então poderá ocorrer uma incoerência entre os pontos.

Pela fada Allenby


 Como não havia tempo para fazer as reviews do período de episódios pela qual eu tinha começado minha série de comentários tive de juntar todos os episódios restantes para entregar a vocês o que achei do resto da série e ironicamente parei de comentar antes do início do arco final em Neo Hong Kong que começou justamente com um clímax no planalto das Guianas, afinal de contas depois de todo mundo ter um arco de treinamento sendo cessado pelo Doman, porém falta o próprio Doman terminar seu treinamento, aqui temos algo interessante, pois tivemos uma evolução clara do nosso protagonista canalizando toda sua emoção para que o Shining Gundam entrasse no Hyper Mode, pena que era um período de mudanças para nosso protagonista para ressurgir das cinzas como Deus Gundam; a passagem de bastão do Shining para God foi sensacional por invocar os sentimentos mais fundamentais do Doman e esse momento me remeteu bastante a Cavaleiros, principalmente pelo fato da troca de armadura, de uma desgastada Shining Gundam para uma renovada God, isso sem deixar de lembrar que o núcleo de um foi reutilizado no outro, com ajuda da Rain que também controlou o Shining Gundam a distancia e ainda o último ato da maquina reluzente, foi salvar sua novata e antigo usuário do ataque massivo do Oriente Invicto fugindo junto com o Devil Gundam; esse ultimo ato marcou perfeitamente a virada de mesa da obra, terminando as viagens internacionais para o torneiro mais importante para a esfera humana.

Passada de bastão.

 Enfim começamos as finais do Gundam Fighter que pareceu uma reedição de tudo que aconteceu anteriormente, só que justamente com o acréscimo de tudo que aconteceu desde então, começando com mais uma apresentação dos personagens?, para falar a verdade tirando a apresentação oficial do torneio, lago que remeteu-me bastante a uma copa do mundo, o que destoa bastante do que foi apresentado no primeiro episódio onde o torneio era algo indesejável, tirando isso e a exibição do presente da esfera terrestre que por tabela é o anfitrião das finais, o presidente de Neo Hong Kong: Wong Yun Fan;  tivemos mais testes aos nossos protagonistas, principalmente entre Domam entre sua força e Soberba(Zeus Gundam), sua presunção(Cobra), sua emoção mais latente: o ódio(Mandala) e por fim sua passividade, eu entrarei mais a fundo na Allenby e seu Nobel Gundam, pois ela acabou entrando no cast principal.

Engraçado saber o que são esses quatro focos de poder

 Tirando Doman, Chibodee, George e Sai Saici também tiveram desenvolvimento, porém enfrentando facetas nunca imaginadas, neles, primeiramente nosso boxeador americano lutando contra sua coulrofobia; acho engraçado que o lutador pelo qual o Chibodee enfrenta do Neo Portugal se chama Romario, enfim no episódio focado nele conseguiu introduzir a maneira correta de como enfrentar o trauma de Chibodee, apesar que ainda datado pois esse progresso começa pela Rain e acaba com a ajuda das Wild cats, todas agindo de uma maneira maternal, ok estou praticando anacronismo, porém poderia mostrar um caminho mais neutro, não necessitando um papel materno nas personagens femininas; enquanto o Chibodee buscava delicadeza no caminho da luta, ou George queria o contrário, afinal de contas nosso mais “civilizado” membro da aliança queria que seu anseio por lutas, essa emotividade nunca vista no nosso cavaleiro acaba entrando em conflito com o presidente do seu país, porém sua vontade foi bem recebida, mostrando assim eu fortalecimento como guerreiro, isso deixando claro, algo que também ocorreu no episódio do Chibodee e ocorrerá no Sai Saici, com um despertar de um possível Hyper mode, falando do nosso lutador marcial chines, ele finalmente floresce seu desejo romântico ironicamente no episódio da pequena sereia, literalmente já que é o maior símbolo danes da época, porém o episódio de Sai Saici foi o melhor desse mini arco, pois mostrou toda infantilidade do nosso personagem conhecendo o amor, mas enfrentando o desejo de sua amada, é um episódio sensacional justamente pelo recorte de uma comedia romântica infantil misturado com a historia da narrativa.

Uma paixão juvenil

 Enfim chegamos a Allenby, ela serviu para atingir a cota que era da Rain, ou seja ser a personagem feminina na história, porém a Rain ainda se mantém dentro na staff da obra, aí temos algo fascinante para a narrativa, pois mesmo que a obra tenha suas falhas da época, ela conseguiu desenvolver uma personagem recém introduzida bem, pois ela não seria uma Rain 2.0, mas sim uma contraparte do Domam, pois o caminho dela seria do Domam se o foco dele fosse seguir suas emoções, não é atoa que virou a principal carta da manga do Wong Yun Fan para se tornar a piloto do Devil Gundam, ela acaba se tornando uma nova amiga para Domam, num ponto que ele praticamente esquece a Rain e aqui entramos em algo bastante daqui para frente.

Boa de briga

 Uma coisa que detesto bastante em Doman é justamente seu comportamento extremamente passível, isso é um elemento principal do personagem, não é atoa que é seu “poder”, porém esse elemento é o principal defeito do mesmo, esse é o principal ponto que o Master Asia usa para convertê-lo para o Devil Gundam, esse defeito acaba afetando constantemente a Rain, porém tudo tem limite e aqui voltamos ao Schwarz e seu mistério, pois desde sua introdução na série até suas aparições costumeiras sempre nos demonstravam que ele seria um segundo mestre do Doman, mas todo isso tinha uma explicação, para começar vamos focar no impacto dessa aproximação ao Oriente Invicto, desde que aconteceu o arco de treinamento no brasil, já que o planalto das Guianas possui um grande pedaço aqui, o Doman o referência assim; pelo que falei anteriormente e pelo fato que ele sentiu ciúme de ver seu pupilo com um outro mestre, fora o fato que o Schwarz seria adversário do Doman, aí tivemos um episódio totalmente focado no antigo mestre e discípulo, posso falar facilmente que foi o melhor episódio de toda série, desde do propósito do episódio com o ensinamento do Sekiha Tenkyouken até descobri que Fuunsaiki, o cavalo de Master Asia, tem um Gundam, esse episódio mostrou justamente toda a estética de G Gundam, porém esse episódio foi o ponto inicial para o termino da obra. 

Até o cavalo tem um Gundam e eu não.

 Uma coisa que eu sentia bastante falta na série é um Realpolitik clara na obra, pois essa série ainda é um Gundam, fora que a premissa da obra é ser uma copa do mundo, com eliminatórias e uma sede fixa para as finais, porém a série é focada justamente no componente battle shonen que estava em voga na época, então essa narrativa política ficava como plano de fundo para a história heroica do Doman e os outros, porém um elemento que nunca me convenceu foi justamente o inicio da motivação do Doman, desde da apresentação da “traição” do Kyoji até a luta do Doman contra o Schwarz, sempre me pareceu que faltava algo para explicar porque o Team Japan estava aguentando o Doman, até a luta contra Schwarz.

Nem Brutus foi tão cruel.

 Por causa no foco na busca do Kyoji e depois do arco de Shibuya, a busca ao Devil-Gundam tomou foco na narrativa da série que ainda não fugou em apresentar os Fighters dos mais diversos países, principalmente no início do torneio em Hong Kong, fazendo com que todo o enfoco no Team Japan fosse dissipado, até a luta contra o ninja teuto, foco justamente nessa luta por ser o início do clímax da obra com sua revelação bombástica: Schwarz é  Kyoji, a partir daqui temos uma virada na série, além dessa revelação tivemos como tudo aconteceu e os verdadeiros impactos começando com pelo simples fato que o pai do Doman criou o Gundam Final.

"Nii-san!!!!!!!!!!!"

 Tudo mudou justamente com um complô do governo junto com o pai da Rain que sentia inveja do pai do Doman justamente pela divergência criativa, toda a história que colocava culpa no Kyoji se demonstrou ser uma conspiração para que o Doman represente o Japão no Gundam Fighter; isso foi incrível justamente pelo ponto de virada ser condizente com toda a narrativa da série: extremamente extravagante, desde as emoções negativas dos nossos heróis, passando pela revelação do “Kyoji” e toda a preparação para o Battle Royale.

É o ápice. 

 O Battle Royale não foi tão Battle Royale, para falar a verdade pareceu bastante com o arco das doze casas de cavaleiros, afinal de contas todo mundo estava lutando, pois toda a Aliança Shuffle lutou, o Doman lutou, a Rain e Schwarz lutaram e todos os escudeiros lutaram e ambos sofreram, porém antes do início do clímax de facto foi uma boa ideia, afinal de contas para um torneio que faz referência a copa do mundo ter uma fase final de mata-mata.

Porradaria.

 Porém é o arco final, então é necessário criar um sentimento de urgência para fechar a história e aqui entra a referência clara ao arco das doze casas, pois em duplas, os membros da Aliança Shuffle caíram para os quatro cavaleir…, digo os quatro reis celestiais, pois eles servem como o mesmo elemento narrativo dos cavaleiros de ouro no arco das doze casas, ou seja: nossos amigos se sacrificam para o Doman derrotar o Devil Gundam, porém vamos focar nos quatro reis por terem elementos interessantes, começando justamente com aquele que mais teve um desenvolvimento no arco de Hong Kong: o Michelo, caso vocês não se lembrem é o Gundam Fighter da Itália, ou seja só tinha aparecido no episódio 1, desde então nunca mais até o início do arco de Hong Kong, a partir daí tivemos todo um trabalho nele, claro que não foi algo que mudou o personagem, ele ainda é um vilão, mas possui toda uma motivação para impedir o Doman e os outros de derrotar o Devil Gundam, porém descobrimos algumas características dele, como inclusive seu movimento especial, todavia ele foi derrotado justamente pelos representantes das grandes potencias do oriente, ou seja Sai Saichi e Argo.

A perca dos seus grandes amigos, por enquanto.

 Já o outro rei celestial é o Chapman e aqui não tivemos tanto desenvolvimento dele, afinal de contas ele foi bem introduzido no episódio dele, por isso não teve muita coisa para ele desde de sua aparição no início do arco de Hong Kong, mas serviu justamente para construir a relação do George com Chibodee, algo que a própria obra nunca desenvolveu bem, porém a luta de ambos contra o Chapman serviu bem para a criação dos laços de ambos; aproveitando para a revelação do terceiro rei, ou nesse caso rainha já que a Allenby acabou saindo de possível piloto do Devil Gundam para ser a terceira rainha, mas dar pra resumir que ela estava com suas emoções a flor da pele justamente pelo Berserk System e por uma possível negativa romântica do Doman que ela decidiu se abraçar a loucura, bem ficou bem complicado entender tudo que ocorreu, mas no fim ela foi derrotada pela Rain, sem antes derrotar o Wong Yun Fan, tirando isso não tivemos algo realmente interessante na luta delas. 

A Viking

 Finalmente chegamos ao clímax do Battle Royale com grande revelações que estão interligados entre si, começando com a revelação do Schwarz que começa com uma descoberta bombástica que o Devil Gundam na verdade é Ultimate Gundam, pois seria o Gundam que cessaria todas as guerras e salvaria o mundo, mas isso ia contra as motivações do Team Japan que como qualquer governo militarizado queria usar esse poderio para conquistar o universo graças aos principais da máquina: Regeneração, multiplicação e evolução; esses princípios seriam excelentes para o planeta como também ser a máquina final das guerras, porém tudo mudou justamente quando a máquina atingiu a terra e aqui entra justamente a luta final que é de longe o melhor episódio, antes de entrar nele tenho de falar que queria que o Kyoji robótico fosse uma criação do Devil Gundam do Kyoji original, como deu para entender e não que existisse de fato um Schwarz sendo um terceiro no meio dessa destruição, daria um certo ar poético que a vontade do irmão em proteger sua última família.

Warum?

 Enfim falarei justamente do melhor episódio da obra como um todo, pois a luta do Doman versus Master Asia me lembrou a luta do Hyoga versus Camus, não pelo nível do poder, afinal aqui os dois estão bastante nivelados, mas sim com o simbolismo de ser uma luta entre mestre e discípulo num momento de crescimento do personagem, fora a motivação do Master Asia de manter o Devil Gundam foi até que nobre: salvar o planeta, só que sem humanos e a partir dai que vemos mais uma vez esse choque, porém mais fundamentado pois o desejo do Master Asia era puro e ansiava que seu pupilo entendesse, porém o Doman consegue por razão no seu mestre, assim como ele conseguiu perceber a perda daquele que lhe guiou até ai, porém ele só percebeu aí que todo seu sentimento explosivo é tão danoso que destruiu toda sua relação possivelmente decana dele com o Master Asia, no fim ambos deram Sekiha Tenkyoken sendo esse o último ensinamento do oriente invicto, mas não contra morte, retorno a vontade dele e o origem dela, pois retorna justamente ao ponto inicial do episódio 1 do anime, ou seja todo o impacto do Gundam Fight no planeta e voltamos a ver a principal mensagem da franquia sendo trabalhada em G Gundam.

Foi feliz

 Agora focando nos quatro episódios finais, que aconselho a assistirem como fosse um filme, pois assim fica mais fácil acompanhar esses episódios de uma vez, já que posso resumir essa quadrilogia de episódios em uma briga de casal de Doman e Rain que acabou em casamento, mesmo com todo o simbolismo do Urube sendo o Saga da série ao dar o golpe de estado no momento seguinte da confirmação da vitória, do contra ataque das demais colônias, inclusive uma referência clara a oppenheimer durante o ataque, sendo ineficaz ao poderio do Devil Gundam e tudo mais, quando percebi que era isso já está na metade do último episódio e os atos posteriores só confirmaram isso.

O ataque saiu da colônia norte americana

 Mas vamos pincelar algumas coisas que acontecem por aqui como o retorno do pai do Doman pelas mãos feridas do pai da Rain, o próprio motriz final da história que foi o fato que para que o Devil Gundam alcançasse o formato final era necessário a força vital de uma mulher, algo que o próprio Wong percebeu nas suas pesquisas quando tinha essa arma em mãos, algo que é produto do seu tempo, porém correlaciona a como as personagens femininas eram tratadas pela franquia nesse período; a própria consolidação da amizade da nova Aliança Shuffle, apenas num simples diálogo no elevador e a principal: a união de povos por um objetivo comum.

Loucos de pedra.

 Algo que Gundam é conhecido é ser uma franquia antiguerra, isso acontece justamente usando o campo de batalha para mostrar os horrores dela e com G Gundam não foi diferente, porém apresentando algo a mais utilizando um tropo usual de obras de sua época, pois como falei anteriormente o Urube é o Saga da obra e como tal possui uma complexidade rasa, porém, diferente de seu companheiro de Gêmeos, sua complexidade foi trabalhada cedo já que ele simboliza o nacionalismo, o nesse caso o uso político desse sentimento e seu resultado: o individualismo e busca de poder andar lado a lado e resulta em destruição, resultando um vazio existencial quando seu objetivo é atingido, já que ele era aquele piloto atingindo pela ativação do Devil Gundam e também sendo o derrotado do último torneio, ele é a verdadeira antítese do que a obra prega que é uma internacionalização usando interesses comuns, que no caso é o Gundam Fight, essa união dos interesses cria assim relações mais sólidas e frutíferas pela possibilidade de ver outras culturas e pontos de vista, quando existe diálogo entre as partes, isso ficou claro na luta do penúltimo episódio e novamente naquele diálogo no elevador.

da amizade.

 Por fim vamos falar do episódio final e eu comemorei, pois depois de 49 episódios finalmente o Doman percebe qual seu sentimento pela Rain era amor, essa foi a primeira vez que vejo Seki Tomokazu  falando eu te amo, olha que vi muitos trabalhos dele, mas a resolução não poderia ser mais emocionante, esse último episódio reforça o titulo desse enorme artigo, mostrando que é o amor que consegue construir contra todos os entreveros e outras frases prontas que normalmente aparecem em textos românticos, mas quero focar em um ponto: o discussão do primeiro ministro do Neo Japan com o pai do Doman sobre uma possibilidade de um novo Gundam Fight e entre as divagações deles sobre de um novo torneio veio uma constatação de ambos: que a humanidade sempre lutará, ao deixar em aberto isso, ou nem tanto pois ficou claro que as lutas seriam num outro campo e não no literal, me veio a mente que a partir de agora os Gundam Fights tenha um peso semelhante a olimpíadas, ou seja ser uma competição desportiva usada pelos países como uma ferramenta de dialogo e as vezes de poder, mas sem a necessidade de um conflito aberto entre eles, transformando esse evento em simples espetáculos, algo interessante por conseguir abrir portas para uma possível continuação, algo que até agora não recebemos uma informação sobre, mesmo o anime deixando claro que terá outras mais. 

Minha opinião sobre a obra


 G Gundam é a série da franquia do ano de 1993 sendo a primeira da franquia a ser considerado spin-off e abriu as portas para esse modalidade que traz novos fãs de Gundam que é uma obra standalone, afinal foi por causa de Iron-blooded Orphans que me colocou nessa rinha de robôs gigantes, assim como foi Witch from Mercury mas recentemente para muita gente, afinal de contas é a série mais atual e gerou toda uma movimentação na internet, o que é engraçado que eu identifico similaridades de G-Witch com G Gundam, o foco de ambos é sobre amor além do status quo do mundo, ambos protagonistas lutam pela sua paixão, a narrativa afasta os afagos dos nossos heróis e existe toda uma complexidade no mundo que não é tão bem explorada ambas, porém vejo como G Gundam como um exemplo que uma série Gundam  deve ter no mínimo 30 episódios, pois tudo que foi apresentado no início de um obra pode ser trabalhado de maneira estruturada e clara para seu fechamento, o tempo é um problema de G-Witch com muitas resoluções sendo ditas no último episódio, fora justamente as revelações do último episódio que foram apresentadas no finalzinho da série, algo que não aconteceria se tivesse mais episódios, algo que acontece aqui em G Gundam

O amor!

  

 Falando de G Gundam em si, a série é produto do seu tempo, com os múltiplos tropes de obras Battle Shounen do início da década de 1990, inclusive aproveitando bastante o impacto cultural de Street Fighter 2, afinal de contas temos lutadores de todo mundo e cada um carregando seus estereótipos locais, porém a obra que mais teve referências, para mim, foi Cavaleiros pois são cinco jovens de diversas nacionalidades que não se entendem no início, mas durante sua jornada eles começam a se entender, porém aqui em G Gundam possui uma camada a mais do descobrimento e amadurecimento romântico do Doman com a Rain no meio de inúmeras diversas reviravoltas que a obra apresenta.

Ela toda amorosa e ele pensado na queda da A Baoa Qu

 Por ser uma aventura emocional, tanto que a principal mecânica das lutas era a emoção, considero que G Gundam mereça uma nota alta, mesmo que dentro dos seus 49 episódios, tivemos momentos altos e baixos, a narrativa foi constante, mesmo eu tendo deixado a série de lado por mais de um ano ficou claro que essa história é concisa e direta no quer falar, apesar que eu sinto que ela só conseguiu isso completamente nos quatro últimos episódios já que todo o arco da Neo Hong Kong foi focado em expandir o mundo da obra, tendo suas revelações mais bombásticas no final desse arco, porém gostei dos desenvolvimentos dos demais personagens da Aliança Shuffle, além do que falei sobre o Doman e Rain.

Esquadrão de aço

 Porém a minha ideia de uma continuação direta da obra continua, mesmo que Build Fighter seja uma “continuação” de G Gundam, uma série com os filhos de nossos heróis, continuando o legado dos Gundam Fights, mas brincando com a nova onda nacionalista atual, mostrando que a verdadeira arma é o dialogo, fazendo também ilações a tudo que aconteceu na franquia, afinal de contas a série se situa numa linha do tempo própria podendo aproveitar tudo que rolou nas series posteriores apenas colocando-os como acontecimentos anteriores.

O pai tá chegando.

 Bem eu acho que foi o suficiente para passar a vocês o que achei do resto de G Gundam, talvez com este texto vocês não tenham se inclinaram para assistir este anime, entretanto recomendo para vocês acompanharem a luta do Doman e seus amigos; enfim espero feedbacks de vocês sobre esta obra e deste texto, para uma possível melhora de minha escrita, também se gostariam de mais textos meus no blog, qualquer problema é só comentar que responderei rapidamente, além disso só isso e até mais.   

 

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