Shirobako: o Filme — Eu queria ver legalmente

 Primeiramente me desculpe por demorar tanto para postar algo no site, nessas últimas semanas foram até que atribuladas para mim, mas agora consegui um tempinho para escrever aqui no blog, então nada melhor que trazer uma obra que eu gosto bastante por ser bastante educativa para nós, fãs de animações nipônicas, pois Shirobako, agora o momento para situá-los sobre a obra antes de destilar minha opinião, é um anime de metalinguagem, pois é um anime sobre animes, não como Lucky Star, Gintama entre outros que possuem referências a outras obras, mas sim um anime que é sobre como animes são feitos, sim todo o processo de produção, desde a concepção da ideia, se for uma obra original ou se fosse uma adaptação de qualquer coisa, apesar que no anime foi numa Light Novel que se parece bastante com Senyoku no Sigrdrifa e por causa disso que vi o anime das aviadoras de Odin, mas voltando nosso mini-resumo, o anime conta como é a produção de uma animação em todos os detalhes, até mesmo mostrando conflitos que são possíveis, pois mesmo mostrando os detalhes da indústria ainda é uma obra de ficção, das pessoas que são envolvidas para nos entregar um dos modos mais conhecidos meios de entretenimento vindo do Japão, nós acompanhamos a aventura de cinco amigas que queria trabalhar com animes desde a escola: Miyamori Aoi que mal sabe desenhar, mas trabalha num estúdio como assistente de produção; Yasuhara Ema que trabalha no mesmo estúdio que a Miyamori, mas como animadora de In-Between, ou seja o desenho que serve para complementar a animação, isso falando por cima já que para essa área não sou especialista; Toudou Misa que também trabalha em animação, feita por computação e no início da obra seu estúdio não era tão focado para fazer anime, mas sim para uma serviço de uma fabricante de carros; Inai Midori que busca ser uma roteirista, tanto que no anime ela está cursando letras e por fim Sakaki Shizuka que busca atuar em obras animadas; com isso deu para reparar como elas abrangem todas as alas para um anime existir, entretanto a obra foca mais na Miyamori pois como assistente de produção, ela mostra para nós como um estúdio de animação funciona, já que o primeiro trabalho que vemos ela fazer foi uma obra original, a animação(Shirobako) é dividido em dois arcos que é a produção de duas obras: um Mahou Shoujo Original e o segundo uma adaptação de um Senyoku no Sigrdrifa genérico, durante os episódios vemos como fazer uma animação é necessário pessoas que cada área que as heroínas trabalham e engraçado, pois o sonho delas era refazer um projeto da escola que foi uma animação usando os deuses da sorte japonês, que não ficou bem feito por ser algo feito por estudantes colegiais sozinhas, mas foi a pedra fundamental para elas entrarem na indústria, o anime é fantástico por nós por mostrar as nuances da indústria e acaba sendo obrigatório assistir antes do filme, apesar que os episódios passam até que rápido.

 Depois desse textão falando anime, vamos falar do filme que se passa quarto anos depois do anime foi usado nos momentos iniciais com aquela esperança que nada mudou, mas a realidade bateu na porta logo nos primeiros minutos da obra, esse elemento narrativo é bastante usado durante este filme, pois Shirobako é um Mangá de 4-koma que foi muito bem adaptado para um anime de 26 episódios de 24 minutos, ou seja mais de dez horas de narrativa que é cinco vez maior que esta presente no filme e como a produção de um filme, falando da vida real, é maior que um anime, apesar que o tempo dado na obra ser apenas 10 meses, seria complicado consegui expor todas as passagens necessárias para fazer esta produção, pelo menos como a série de TV contou, mas o filme utiliza recursos de musicais para burlar estes processos, fora momentos que são bem animados que são que abstrações da realidade da obra, mas servem para encurtar o caminho que demoraria episódios para ter o mesmo resultado. 

 Eu estava esperando o filme de Shirobako desde seu anúncio, justamente no meio de 2018, período onde estava assistindo a série, então demorar três anos para reencontra-me com a obra foi complicado já que outras obras intercalaram meu interesse sobre a produção de animes, como Eizouken, o que anestesiou minha vontade para acompanhar as notícias sobre o lançamento do longa, mas a coisa que mais me desagradou foi a maneira que assistir a obra, pela locadora do Paulo Coelho, pois o anime deixa claro o porque piratear animes é errado, apesar que eu ainda cometa esse crime, ainda há um peso no coração em ver um trabalho de tanta gente dedicada que sofre pelos vícios dessa indústria ser roubado por pessoas que ironicamente gosta da mesma, se um serviço de streaming tivesse pegado esse filme e trazido para cá, já que duvido que iria passar no cinema já que só Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco atraem multidões e estamos em pandemia, eu pagaria só para assistir essa obra, ver a luta da Miyamori e os outros dando o suporte para aqueles que se dedicaram a obra é revigorante para ainda sustentar uma indústria que deve ser crítica a si mesma para não ficar na estagnada, como é o conflito inicial do filme mostra.

 Este filme mostrou como recomeços são necessários para sair do marasmo e superar a montanha que está a nossa frente, mesmo que todos estejam contra, mesmo que a falha seja eminente e possa por tudo a perder, perseverança e força de vontade é tudo que precisamos para seguir em frente, mesmo que tudo esteja em frangalhos é possível criar um fator novo; esse filme me surpreende da mesma maneira que a série de teve me surpreendeu com usos de referências bastante claras a própria indústria, mas diferente do anime, mostrou mais uma crítica mais bruta a mesma, já que teve apenas 1/5 do tempo, o filme é necessário para aqueles que acabaram a série que consequentemente é obrigatório para todo otaku que busca entender como seu anime favorito é feito e saber o porque a pirataria é bastante nociva para esse meio de entretenimento, mesmo que para nós pareça nada, mas a obra não fica batendo apenas nessa tecla, já que o filme começa com um estúdio praticamente falido e termina com esse ressurgindo das cinzas para ser relevante novamente, mesmo com tudo e todos sendo contra.

Comentários