Mobile Suit Gundam: Hathaway — Que Filme.


 
 Sim, eu estou postando mais um artigo logo em seguida, afinal de contas o brilho de Hathaway estava iminente e depois de assistir no dia um na Netflix já venho passar minha sensação com o filme e sinceramente foi um filmaço, o medo inicial, ou um resquício dele, é justamente a mão da locadora vermelha mexer algo sobre a história da obra para atender seu público massivo, ou a dublagem errar justamente na minha primeira experiência com ela, afinal de contas Hathaway é o meu primeiro Gundam que vi dublado e tirando os termos mais específicos como alguma referência às séries antigas, ou até mesmo os nomes do mobile suits(ainda bem que ficou em inglês) ficou muito bom, as vozes casaram com os personagens, os diálogos mais soltos(aquelas falas que você poderia ouvir no dia-a-dia) encaixaram perfeitamente na obra e bora ignorar o NovoTipo ok?

O Casal NewType?

 O filme começou a mil e o ritmo de blockbuster americano ditou o resto dessa primeira parte dessa trilogia, só espero ver os dois filmes na locadora vermelha o mais rápido possível, o problema maior da obra para mim é justamente a descanonização do Unicorn, mas como a franquia possui tantos universos alternativos é necessário aceitar isso, senão você reclamaria da incongruência presente em ZZ, mas tirando isso ver essa narrativa de um novo AEUG pelas mãos do primogênito de um herói do 0079 foi excelente, o ar de filmes de James Bond mais atuais, onde é tiro, porrada e bomba, combinou bem a excelente animação da obra, remetendo animações da Ufotable, só que exacerbado para mostrar um grau de realismo que lembra um filme americano com uma excelente direção e por falar dela, todas as nuances apresentadas da narrativa foram ressaltadas pela excelente direção, desde do assalto do início do filme, passando por flashbacks das obras antigas e o final dando um ar de união contra o vilão da série, tudo foi nos é mostrado como se fosse um filme de peso no cinema estadunidense, casando isso com a excelente equipe de dublagem nacional, já que no Japão a franquia possui um peso desproporcionalmente maior que aqui, então seria obrigação chamar excelente dubladores para lá, mas aqui ter nomes como Jeane Marie, Alexandre Drummond, Aline Guioli e Taís Feijó, fora um grande elenco passou uma certa credibilidade para a obra, espero ver mais deles no próximo filme.

Sempre é bom lembrar o paranauê do Amuro no Char.
 Mas o que dou um destaque maior fica justamente nas batalhas, primeiramente no lado da pilotagem de Mobile Suits, pela primeira vez sentíamos a experiência "real" de um piloto passa no campo de batalha, todas as expressões relacionadas a batalha como o emprego da força-g na direção das câmeras, os efeitos sonoros mais realistas mesclando com a excelente trilha sonora presente na obra, de novo Sawano Hiroyuki "solando" nesse aspecto e até mesmo a percepção da grandiosidade dos Mobile Suits foi perfeitamente passada e por falar de grandiosidade, ver a batalha no ponto de vista de uma pessoa foi incrível, principalmente naquela luta em Davao, ironicamente essa cidade existe e nos créditos foi citado a contribuição do governo local para as "filmagens", sabia que a franquia é bastante famosa na Filipinas, mas imagine a reação dos fãs da obra que vivem na cidade que serviu de base para o background do filme, devem esta em estase por "vivem" numa obra da franquia, enfim voltando ao ponto da visão dos civis e do desespero deles pela impotência para fugir daquela batalha, até mesmo o final dela foi interessantíssima pelo grau de realismo posto na cena que mesmo sendo uma batalha de robôs gigantes, mas eram armas de guerra lutando num cenário urbano, algo normal para um anime da obra, entretanto não deve ser confortável ouvir uma troca de tiros entre máquinas de 24 metros de altura.

Uma quarta-feira normal.
  A história, pelo menos o que foi apresentado, parece ser promissor, apesar que lembra bastante o roteiro do Zeta, claro trabalhado com uma roupagem mais atual e como tinha falado o filme remete bastante um filme atual de James Bond, mas sinceramente a história parecia ser o menos importante, já que a direção conseguiu roubar as atenções com Takes fantásticos, apesar que o roteiro se encaixou perfeitamente com a animação, teve momentos que eles eram unha e carne, mas vejo que há um problema em relação às pessoas que tem o Brilho do Hathaway com seu primeiro Gundam, a obra possui um roteiro suave para ser consumido, mas há referências a séries antigas e mesmo que muitas delas estejam presentes na locadora vermelha, ter assistido elas meio que se torna essencial para ter a experiência completa, apesar que o filme se vende por si só como aquele filme maneiro dos robôs gigantes onde eles ficam maior parte do tempo escondidos na escuridão.

Mas o robozão é bonito.

 Talvez o Brilho da Hathaway seja a pedra fundamental para arrebatar grande parte do publico para Gundam, não falo apenas do meio otaku por estar na Netflix dublado, o que geralmente garante um grande sucesso para qualquer anime, o anime é excelente e deverá pavimentar a franquia para o grande publico, o problema ficará com as outras obras do catalogo da locadora vermelha, tem muitas obras que nem possuem dublagem brasileira, então espero que com o Brilho da Hathaway inspire a locadora vermelha trabalhar para dublagens delas, basicamente era isso que queria falar do Brilho do Hathaway, mas vos faço a pergunta a vocês: vocês já assistiram o filme, senão, possui vontade de assistir por causa desse texto? Mas caso que sim, qual foi sua experiência com ele, fora que vos questionam se gostaram do texto, tenho muito a melhorar? deixe nos comentários, claro sem xingar já que não fiz isso com ninguém, é tudo e até mais.



 






 

 

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