A meiuca: algumas séries da temporada de Outono/Outubro de 2021 que você deveria assistir.

 


Depois de seis meses sem publicar nada relacionado, nada melhor recomeçar A meiuca com uma votação popular, afinal de contas uma boa ideia é ouvir o publico, este post é experimental, tanto que a convite do grupo Cabaré dos Onii-Chan lá no Facebook que me pediram a fazer esse experimento, afinal ainda estou pensando em criar uma página por site, mas isso exige tempo e nem sempre fica bom, enfim o formato é simples para vocês que desconhecem, eu falou de três animes que estou assistindo e revelar o que eu acho sobre ele no meio desta temporada, que excepcionalmente esta recheado de animes que ou começaram antes, tem anime que começou em setembro, ou usaram a regra de lançar na temporada a risca para lançar algo no final do ano, então claro que não falarei destes últimos, todavia falarei dos selecionados do grupo que começa com:

Takt Op Destiny



Começando com o anime que é baseado em um jogo, sim Takt Op. Destiny é um projeto multimídia para um jogo de celular, gacha com 99,999999999999999998% de certeza, que irá lançar no final do ano, por enquanto apenas no Japão; afinal é bem visível o interesse da obra em angariar fãs, mas quando eu assisti o primeiro episódio, rapidamente pensei que fosse um projeto original, tal pensamento logo reavivou a mim a memória de Listeners, para você que não assistiu este último é basicamente a mesma ideia que Takt Op.: um mundo onde a música pulsava, mas uma raça alienígena cessa essa alegria, então resta ao nosso casal de protagonistas resgatar a música enfrentar diversas adversidades no mundo delas, seja os alienígenas ou não, a única diferença de Listeners para Takt Op., além da produção já que o MAPPA fez tudo sozinho no primeiro trabalho enquanto dessa vez tivemos a real MADHOUSE, já que os dois estúdios foram fundados pela mesma pessoa(Maruyama Masao), produzindo essa animação; é justamente o gênero musical: do Rock do Listeners para o erudito de Takt Op., tirando isso é praticamente tudo igual.

 Para começar o mundo vazio e desinteressante, algo preocupante para um anime que serve para promover o jogo, pegando um anime que já comentei como é Uma Musume, mas de novo encurtando: é um anime de um jogo com garotas-cavalo/Idols, mas o mundo da obra é funcional e regrado, pois é relacionado ao mundo do Turf Japonês, mas não é algo tão tenebroso, tanto que o anime só dedica um episódio para explicar as regras e usa os demais para demonstrar a importância dessas regras, mas aqui em Takt Op. nem sequer há um conjunto de regras claras e as poucas regras apresentadas nem sequer são objetivas, pegando o próprio episódio 2 com a revelação dos Musicarts, não há uma explicação mais visual, ou no mínimo expositiva, da diferença entre Destiny e Takt para Lenny e Titan, falando deles.

 Os personagens principais não são cativantes, isso é fato comum entre Listeners e Takt Op.: os heróis possui a mesma personalidade, seja enérgica como são Echo e Myuu, ou seja frívolos como é Takt e Destiny, mesmo a última se tornando bastante uma waifu popular, muito provavelmente pela paleta de cores dela que é bastante chamativa, destaco os olhos dela que pega justamente as cores contrastantes que eu gosto: vermelho e azul, então entendo que ela provoque paixões no público, mas visual não sustenta um personagem por tanto tempo, só pegar a Saber de Fate que além possui um visual chamativo, existe uma Lore por trás dela, tal lore já foi exemplificado antes, fazendo dela waifu de muita gente, não apenas pelo visual dela, mas sim com seu background, já Destiny não possui uma história tão desenvolvida, parece que ela é uma personagem de um Hentai, como os demais produtos da obra, sim as Musicarts são todas mulheres, mas o conceito delas é bastante interessante: afinal de contas são composições clássicas que se tornaram musas, ou seja o processo inverso de sua criação, tirando isso e a boa animação a obra é apenas uma premissa de duas linhas para um jogo que busca vender waifu, sendo mais um entre os demais.


86

 Chegamos a obra que queria falar quando saiu sua primeira parte, mas que agora com o lançamento da segunda tenho o pretexto para falar dele, pois o anime consegue capturar a essência dos animes Mecha, afinal de contas temos um cenário de guerra para termos o contexto para usar robôs gigantes, ou nem isso já que os robôs deles, que mais parece uma caixa de sapato e ainda por cima furado, já que os Juggernauts são criados para matar, independente seja quem pilota ou não; temos a nação filha da put# como é San Magnólia e mesmo sendo a nação "herói", já que o inimigo mortal é justamente um exército de robôs genocidas, mas há um elemento presente em Gundam que nenhum dos dois lados são 100% bons e a república de San Magnólia é o mais claro exemplo do pensamento eugenista que muitos governos autoritários no mundo real, mas um fato interessante na obra é justamente existir os dois pontos de vista, pelo menos na primeira temporada já que a segunda não ocorre tanto isso, voltando ao conceito geral da obra que é a dicotomia do opressor com o oprimido e mesmo entre inúmeros discursos de ódio posso dizer: que Lena é a melhor personagem da primeira parte, não apenas pelo fato dela ser uma waifu, mas sim por ser uma voz dissonante entre os opressores, já que seu pensamento buscava humanizar algo que sua sociedade desumaniza, e dos oprimidos, pois os demais 86 compartilham o mesmo pensamento, tanto que o único fato que faz o Shinei ser um personagem destacado entre os demais “excepcionais” pilotos que é imbatível, é a interação dele com a Lena e seu poder especial, sim ele é um NewType e como a autora é fã de Gundam fica claro essa referência e os demais elementos paranormais, mesmo que eles não se conversam, enfim o que faz o Shinei ser diferente é essa humanização feita pela Lena e isso é trabalhado bem na segunda parte, porque o anime era planejado há ter 24 episódios.
 Por fim chegamos a segunda temporada, primeiramente e um medo meu se esvaiu: manteve a mesma qualidade de animação, tanto que esse é o motivo do hiato; agora nessa segunda temporada temos um foco maior nos 86 e seu conflito principal: o foco, não fiquei tanto incomodado pela pouca participação da Lena, apesar que ainda esta no imaginario a Shinei, mas o conflito dos hérois é justamente o que eles querem após serem salvos e sinceramente eu estou com Ernst, pois o ponto principal de conflito é justamente o foco dos nossos herois que ainda estão presos no passado e acabam entrando novamente com campo de batalha, caindo novamente no campo dos preconceitos já que é a unica maneira que eles sabem que viver, claro alimentando o motivo de termos ainda tiro, porrada e bomba, mas e o depois, estamos falando de uma obra que é inspirada em Gundam, então mesmo no meio das dificuldades teremos um final feliz, temos personagens overpowers, habemos waifus então é uma certeza de vitoria, afinal de contas não estamos falando de uma obra que onde a desgraça estaria tão escancarado, mas espero que o conflito da obra seja resolvido com um motivo pós-guerra, já que se o resultado for sede de batalha, a obra já possui os Legion.



Mieruko-chan


 Eu geralmente não gosto de filmes de terror, muito porque eu não gosto de me sentir desconfortável assisitndo uma obra, principalmente num gênero onde é dificil inovar como é terror e há muitos poucos animes com essa temática e obras boas desse gênero é praticamente um ponto oblíquo, então obras com Mieruko-chan deve ser celebradas pela sua bizarrice, afinal de contas nem todas as obras de terror pode ser um Junji Ito Collection, é necessario fazer algo a mais que não seja o previsivel gore que geralmente obras que carregam o gênero e esse diferencial aumenta a tensão do lado de horror, mesmo que esse contraponto seja o ecchi, muito bem feito vindo de um estudio e staff que são experientes para esse gênero, isso acaba atrapalhando a contraparte de terror, pelo menos é o que acabo vendo alguns comentarios nas minhas redes sociais, sinceramente eu estou adorando as duas partes da obra como alguém que detesta terror e um grande apreciador de ecchi, pois a unica obra de terror que eu gosto é ironicamente Junji Ito Collection, já que esta obra não busca lhe causar sustos para ti prender, mas sim o horror presente neste trabalho e isso também ocorre em Mieruko-chan, principalmente porque trabalha bem com a quebra de expectativa, um otimo ponto para obras que nem o proprio Junji Ito que busca chocar o telespectador, claro que os espiritos de Mieruko-chan não são tão bizarros como é em Junji Ito, mas eles trabalham bem com o traço presente no ecchi que não é tão detalhado, mas é funcional para a animação fluida de ambas as partes, a paleta de cores é perfeita para um anime de horror e a direção de audio, nos momentos onde há som, é perfeita, encaixando com a tensão exigida na narrativa.
 As personagens são as básicas para a proposta, nada "muito" relevante para nenhum dos gêneros, claro que temos o fato das dubladoras são celebradas que acaba atraindo os fãs delas, pode por eu na lista pois gosto de Amamiya Sora e aqui acaba "carregando" a obra, na verdade as dubladoras da série são excelentes que me assusta que a cast de personagens ter tanta gente talentosa e a qualidade de animação não decair, pelo menos até agora não decaiu.

Talvez com este texto vocês não tenham se inclinaram para assistir estas obras, entretanto recomendo para vocês, está no meio delas entram dar para fazer uma pequena maratona para acompanhar semanalmente, enfim espero feedbacks de vocês sobre estas obras e deste texto, para uma possível melhora de minha escrita, sem xingamentos pois não ninguém ninguém e até mais.

Comentários

Postar um comentário