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Porque tem até as waifus. |
Youjo Senki— A Saginha da Tanya
Começando com a obra que não teve nenhum anúncio de uma continuação logo após de sua participação no Isekai Quartet, mas Youjo Senki possui uma tríade de problemas que evita a obra que tenha uma nova temporada, primeiramente por falar de religião, se aqui por ocidente já temos uma certa polêmica quando uma obra trabalha com religião, imagina no Japão onde várias crenças possuem representatividade política por lá, tanto que uma igreja, aqui estou usando como uma certa analogia por ser uma organização religiosa mais conhecida, mas não necessariamente foi uma organização cristã que fez isso, começou a processar editoras que publicam obras que falam de religião por lá, então existe essa preocupação para uma possível continuação em animação, afinal de contas é uma história de um ateu discutindo com Deus e os dois são tão tsunderes que Deus, que é citado sobre o ateu protagonista como Existência X, revive nosso protagonista como uma loli pobre num mundo que é uma amálgama da Europa no início do século XX, mas especificamente na Alemanha antes de ser invadida, ela só consegue ascender na vida pelo fato de ser um poço de mana que só pode ser usada com ele orando, claro que não só isso já que era um exímio líder de setor, mas a interação deles é chata, eu queria dizer cômica, mas a piada é repetida por quase toda série, o que acaba tirando a graça, mas como falei possui outros problemas da obra.
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Uma garota devota. |
Indo por segundo ponto fica justamente pelo fato que a ambientação da obra aconteça na Alemanha no início do século XX, ou seja num período onde o nacionalismo exacerbado existia e depois o bigodinho do capeta germânico e seu partido, então é meio óbvio que o fascismo existia na época, apesar que na obra não é mostrado os atos preconceituosos contra etnias, mas havia falas xenófobas e bem isso poderia ser um ponto positivo por causa da ambientação, mas o fascismo não se extinguiu, pelo contrário se expandiu e hoje vemos inúmeros grupos vindo a tona, fora que um dos principais pilares do fascismo é a criação de um inimigo para criar o pensamento deles contra nós, isso gera uma sociedade extremamente militarizada, isso desencadeou guerras e sabemos muito bem que tipo de conflitos estão no enfoque da mídia atualmente, o que afasta qualquer possibilidade de uma continuação da obra, pelo menos no curto prazo.
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Essas cores são perigosas. |
Por fim o último elemento que fica justamente pelo fato de ser uma loli a protagonista da obra, então você sabe a problemática da presença dela na obra, porém não é a única dificuldade que impede o retorno no anime, pois ela não é a única loli que pega em armas, então se torna impossível trazer uma obra para uma nova adaptação, todavia o anime é interessante caso você queira ver algo envolvendo tema militar, recomendo aproveitar a obra por conseguir vender bem essa temática.

Uma singela e inocente garotinha.

Overlord— Uma Historia de um Vilão.
Indo para o anime que recém retornou, mas que também ficou bastante tempo sem anime, tanto que as três primeiras temporadas saíram antes do lançamento de Isekai Quartet, mas demorou quatro anos para o lançamento de sua quarta temporada, mas essa espera valeu a pena, pois Overlord é um Isekai diferenciado, tão diferenciado que surgiu outras obras com premissa parecida e talvez melhor que essa obra, mas quando saiu em 2015 era um ponto fora da curva justamente pela proposta de mostrar um protagonista como um vilão e não um herói, isso é interessante justamente pela dinâmica da obra que mostra nosso herói como o mais perigoso vilão do mundo, mesmo que durante a obra demonstra outros personagens mais vilanescos que o Momonga, mas o fato deles serem trabalhados de maneira maniqueísta meio que acaba não criando um sentimento de heroísmo por parte do reino feiticeiro Ainz Ooal Gown, por isso que vejo a obra mais como uma narrativa de um personagem se tornando um grande rei demônio e todo o conflito do Momonga pelo fato de ser um humano num corpo de um esqueleto, não é anti-otaku, e busca interpretar esse ser inumano buscando dominar o mundo com seus poderes herdados de sua conta do jogo de MMO Full-immersion que se transformou em sua nova realidade, sim é mais um Isekai com mecânicas de jogo, só que o Momonga já possuía uma conta extremamente avançada e isso acabou resultando na sua supremacia desse “novo” mundo.
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O Grupo de um cara |
A narrativa busca trabalhar essa dicotomia de um personagem humano dentro de um mundo de monstros sendo um deles e agindo como eles, acabando por criar um ambiente sombrio que faz vender a obra como algo totalmente diferente do habitual para o gênero Isekai, eu gosto da obra justamente pela ideia de acompanhamos um protagonista que é um vilão, não por sua índole maligna, mas sim por causa do papel vilanesco criado por ele mesmo e foi transposto a esse novo mundo que ele conhece bem, pelo menos os elementos que se mantiveram do jogo, claro que não encontramos um Gundam em trabalhar bem a dicotomia de partes rivais, mas consegue se divertir justamente pela bizarrice da índole dos outros personagens da obra que são bastante arcaicos por basear em estereótipos de personagens vilanescos criados pelos amigos de Momonga, que junto a ele criou justamente o reino de Ainz Ooal Gown, o que vende bem a obra também são suas aberturas e principalmente seus encerramentos, pois não são só as músicas que são interessantes, mas a animação presentes nelas que gerou um interessante na cultura Otaku de maneira geral.
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Uma dama simplória. |
Re:Zero—Meu favorito.
Chegando aquele que como o título já entrega é o meu favorito, justamente pelo fato que é uma narrativa que trabalha o fato da diferença do mundo original do protagonista para esse novo mundo, as problemáticas relacionadas a isso, mas não irei delongar exaltando os pontos bons da obra, mas sim ativo minha carteira não aprovada da OAB para defender o Subaru, afinal de contas ele foi para um outro mundo totalmente novo, com coisas que até mesmo para nós era totalmente alienígena e tem de adaptar nessa nova realidade na força, principalmente por lembramos que Subaru é um personagem extremamente orgulhoso faz com que os seus erros sejam estritamente brutais para o personagem e/ou os personagens em torno dele, fora que o conhecimento do mundo que ele conhece é algo restrito aos que os personagens que entra no ciclo social dele, o que acaba limitando o conhecimento dele para o que o anime apresenta em cena.
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Erros insignificantes |
A narrativa da história é basicamente os erros do protagonista do meio de eventos importantes de mundo que só são apresentados para nós graças às tentativas e nos inúmeros erros de Subaru, mas o mundo de Re:zero é interessantíssimo, não só pelos mistérios que a narrativa apresenta, mas sim pela fantasia demonstrada em tela, pelos personagens exóticos e pela própria trama que traz elementos que faz você querer assistir os próximos episódios da série, todavia já falei que não irei enumerar esses elementos para não alongar minha opinião, mas posso dizer que o primeiro episódio consegue vender bem a obra para os viajantes de primeira viagem.
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Elementos bastante interessantes. |
Konosuba—O prodígio.
Eu sempre achei estranho o fato que Konosuba ser um anime que desconstrói uma narrativa de um Isekai, ser lançado antes do verdadeiro boom do gênero que foi no meio de 2017 para o final do ano de 2019, claro que o gênero não morreu depois desse período, mas teve sua relevância aumentada durante esse período, então ter um anime que é uma desconstrução do gênero antes do seu verdadeiro boom acabou, para mim, com todo o potencial representativo da obra, todavia não é para pessoas que não assistiu o anime ainda e aqui entra seu brilhantismo, porque Konosuba te arrebata logo nos primeiros segundos do primeiro episódio justamente pelo seu viés cômico que irá fazer você rir praticamente em todo episódio.
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Até o anime pede uma pausa para tomar um ar. |
O fato de ser uma desconstrução do gênero Isekai fica bastante nos seus personagens, pois não temos um personagem que é o símbolo da boa índole e altruísmo, para falar a verdade é que o Kazuma não é nem ao menos consegue ser atraente para as garotas da série, caso você já tenha acompanhado outras obras do gênero se lembrará desse estereótipo em que o Kazuma representaria, todavia as garotas do grupo dele também não são tão “tradicionais” ao gênero como a médica que não se cuida, uma maga com uma magia e uma cavaleiro que não acerta um ataque, a relação deles também é uma grande foco na obra justamente pela imprevisibilidade em que as personalidades deles permite criar situações inusitadas o que agregada bastante com a animação fantástica da obra.
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"—Deus do céu, porque eu?" |
Konosuba é um anime marcante para mim, pois foi por causa dele que eu assisti Re:Zero, pois Konosuba lançou na temporada anterior de Re:Zero, então estava instigado a acompanhar obras do gênero por causa de Konosuba e acabei me encantando com as desventuras do Subaru, agora focando nas desventuras do Kazuma, fico pasmo o como a dublagem nacional conseguiu potencializar a obra, tanto que assistir as duas temporadas de uma vez pela qualidade, o que torna obrigatório assistir a obra pela dublagem nacional e obriga a Sony, a dona dos direitos de todas as obras, dublar o Isekai Quartet, pois como falei todas as obras possui dublagem nacional, mas o anime com a dublagem mais marcante foi Konosuba e como falei a obra possui um protagonismo em Isekai Quartet, então já imagino numa possível dublagem dessa obra.
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Um grande guerreiro. |
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Voltem sempre. |
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