Polemica! Som na caixa— Lista de aberturas e/ou encerramento de musicas de anime, especial Ecchi.



  Fazia um tempo que queria fazer esse tipo de postagem, afinal de contas meu post dos Ecchis da Kyoto, que é meu segundo post mais visto do blog, então nada melhor que trazer uma lista pessoal do género, mas como o adsense do google cai em cima quando publicamos coisas para um público +18, principalmente imagens e vídeos, decidir colocar as aberturas e/ou encerramentos que existem no Youtube, afinal de contas se acontecer algum problema será relacionado na própria plataforma do google, enfim eu queria trazer essa lista como uma indicação de obras que eu gostei e possivelmente você poderá gostar, principalmente se você gostou meu último post sobre o tema, já que trago a vocês algumas obras interessantes para vocês acompanharem quando quiserem.

 Trip -innocent of D-—High School DxD.

 


Começando logo com um clássico, afinal de contas High School DxD é sinônimo de ecchi, como inúmeros tropes típicos das narrativas do gênero presente na obra como belas garotas, um personagem pervertido, piadas do Luckey Sukebe(pervertido sortudo), mas eu atualmente levo bastante a obra como um romance juvenil, afinal de contas o cerne da obra é uma história de um jovem que foi para o inferno por sua amada, mesmo ela sendo membro da família do chefão de lá, não entrarei na discussão da mudança do traço das três primeiras temporadas para a última lançada, o design das três primeiras remete bastante algo mais rabiscado, enquanto o design da última é mais suave, o engraçado que são estilos artísticos que podem ser encontrados em obras mais provocativas, todavia Trip -innocent of D- é bastante simbólico, por simbolizar uma transação de aberturas de anime da primeira década do ano 2000, não é atoa que mostra bastante elementos presentes na narrativa, com aberturas de década de 2010, pelo fato que há uma certa historinha dentro da abertura, tanto que a melodia da música consegue transpor um clima mais nebuloso que é a proposta da obra, mesmo sendo algo simplorio, como muitas das aberturas de anime ecchi, mas pelo fato de ser a primeira abertura conseguiu se firmar na memoria dos fãs da série.

Fly Away—Maken-Ki!



 Indo para uma abertura que não é tão boa, não é atoa pois eu assisti Maken-Ki! correndo, tenho Maken-Ki! como aquela obra que define um gênero, se vocês repararem bem na abertura é possível ver as garotas da obra e praticamente todas são voluptuosas, até mesmo as "tábuas" e isso atrai qualquer um que busca um “ecchi puro sangue”, eu assisti a obra justamente na época que eu mais procurava animes do gênero, então ao assisti-lo era visível o esmero da equipe de produção em entregar uma animação fantástica, seja pela parte da ação, seja pela parte da “outra ação”, mas essa “outra ação” é exacerbado, claro não de maneira ruim, principalmente para o meu eu na época, mas dentre as obras que eu assisti essa obra era claro o diferencial mais “maduro” que Maken-ki exibia era mais explícito, mais voluptuoso do que as obras que eu assisti a priori, a história do anime é simplório, um Ikkitousen mais leviano, cujo a premissa é basicamente um cara que entra num colégio onde a luta, na verdade a luta da obra possui elementos místicos e fundamentos que são mostrados, mas não trabalhados por não ser o foco, o foco são as garotas tanto que o anime começa com esse cara sendo acordado por sua amiga de infancia, que por curiosidade é dublada pela Sakura de Fate, e ela é aquela garota admirada por todos, então resta o nosso heroi se tornar um homem decente e admiravel para ela, todavia ele não consegue; eu assisti Maken-Ki! todo, ou seja as duas temporadas e todos seus OVAs praticamente instantaneamente assim que tive em mãos esse episódios e foi uma experiência única, principalmente pelo fato que o Takeru, nome do protagonista da série, é bastante falho e um tanto pervertido, mas ele busca alcançar esse objetivo e por sorte ele até consegue chegar a esses objetivos, só que não percebe isso, mas a obra acaba em aberto, algo comum para os animes da época, mas esses 24 episódios e mais alguns obras conseguem sana bem o desejo em vivenciar o mundo de Maken-Ki!


 Lucky Tune—To Love-Ru



 Esse é um anime que terá uma citação dupla por aqui, pois mesmo tendo os mesmos personagens e mundo, To Love-Ru "clássico" e o Darkness são coisas praticamente diferentes, começando a falar do clássico já que tanto sua abertura(forever we can make it!) quanto seu primeiro encerramento(Lucky Tune) são marcantes por serem algo bastante autorais, mas que conversam bem com a obra, muito por causa de suas intérpretes serem mulheres e suas letras remetem bem a canções românticas esperadas que as heroínas da obra ouçam, mas o fato que o anime saiu justamente no final da década de 2000 faz com que toda uma identidade da efervescência jovem da época esteja presente nelas, fora que gosto bastante delas quanto gosto dessa primeira temporada, pois de fato To Love-ru é um anime ecchi puro sangue, mas a comédia da obra funciona até mesmo para aqueles que abominam o gênero, por ser uma mistura de uma comédia pastelão bem típico de obras da época com um drama de romance leve que atrai bastante as massas, principalmente naquela época, faz com que o anime seja bastante falado, mesmo com o “defeito” do ecchi, todavia esse elemento não está presente nas músicas, apesar que a animação do encerramento ser bastante provocante, mas a música por si só é bastante marcante, muito pela intérprete que consegue por seu tom de voz doce nas batidas agitadas da melodia criando um sentimento de alegria ao final do episódio da série, eu gosto bastante desse encerramento por ser algo que caracteriza bastante a época de seu lançamento, onde os animes eram ainda vistos como algo mistico e orientalizado, não por Japoneses, mas sim por ocidente que no inicio do seculo ainda via o Japão como algo exotico, então com a falta de influencia direta do ocidente para esse tipo de midia, claro que indiretamente ocorria já que anime é um tipo de midia pop e como tal bebe bastante de referencias locais e internacionais, então nada melhor que fazer uma musica que lembre bastante o pop nacional, falando do Japão, mas que também possa ser ouvido por qualquer ocidental que goste do ritmo, para mim é assim que penso de Lucky Tune.

History Maker—Yuri!!! on Ice



  Caminhando para um discursão pertinente justamente a um fato que acho bastante engraçado, pois geralmente o ecchi é relacionado a obras que são “softcore com o foco heterossexual masculino, isso acaba criando uma discursão sobre o uso do erotismo nos animes, mas esse tipo de tema também é permissível para um publico feminino e homossexual, mas tal discursão não existe, talvez por algo de como essas obras trabalham seu fan-service, pois geralmente esse publico consegue seu produto, se simplificamos o conceito de ecchi, em obras que envolvem desportos, todavia isso não é regra, mas muito dessas obras trabalham bem seus personagens e não só as insinuações demonstradas em telas, isso que invejo bastante nessas obras, muito delas ironicamente saindo pelas mãos da Kyoani, um exemplo de um anime que trabalha com esse ponto é Yuri!!! on Ice, a obra acompanha o Yuuri, um jovem adulto que gosta de patinação artística a tal ponto que se tornou um atleta profissional, mas não ao ponto do seu ídolo, Victor Nikiforov, a vida do Yuuri muda quando se encontra com seu ídolo em casa, isso é o máximo que posso falar da história, já que isso ocorre no primeiro episódio e que não assisti em sua completude, mas sei o que ocorre no final, todavia  o que importa é como ele alcança seu objetivo e aqui entra History Maker que tanto sua animação na abertura, quanto sua música que combina e demonstra o que a obra trata, sei que não estou me delongando tanto, já que não quero me delongar numa discussão tão complicada usando uma obra que não assisti todos seus episódios, mas meu pensamento é que deve existir uma igualdade, pois se existe obras tão boas para o público feminino, porque não fomentar obras com esse esse ponto forte para um público masculino e não reduzido que todo ecchi é ruim, mas sim que essas obras não trabalham tão bem esse elemento, não reclamando que a sexualidade tem de ser reprimida, já que sabemos exemplos de sociedades que já reprimem isso, fora que existe justamente estrutura de classificação indicativa que respalda uma jurisdição para o publico adequado para essas obras, elas por si só não são problemáticas, já que elas são fruto de uma sociedade e não que elas pudessem influenciar algo que já estivesse ocorrendo atualmente, nem mesmo para você, macho que não gosta de “Viadagem” e acaba perdendo boas historias como Yuri!!! on Ice.


Kimi no Shiranai Monogatari (君の知らない物語/A historia de seu desconhecimento)—Monogatari Series. 



 Falando de obras que conseguem trabalhar bem seus personagens na sua narrativa, sei que os problemas com o Araragi com suas “lolis”, apesar que foi aqui que também criou o meme da “loli” de mais de 800 anos, afinal de contas as “lolis” que ele “assedia” são ou vampiros  octingentenarios, ou bonecos animados, ou até fantasmas com dez anos de sua morte, mas essas “lolis” não agem como crianças, melhor, todas as personagens possuem personalidades "vendáveis", mas sim personalidades quebradas e isso é fantástico, principalmente por causa da narrativa da obra que é uma mistura de sobrenatural com slice-of-life, fato que todas as garotas são trabalhadas em arcos próprios que se conectam numa narrativa de toda a série, Monogatari Series é uma experiência fantástica, desde que você queira acompanhar a obra, pois infelizmente não é para qualquer um, mas algo que acho fantástico são os encerramentos da obra, pois diferente de algumas obras onde o encerramento é atrelado a cada arco, ou seja para cada garota, o encerramento dos animes de Monogatari são uniformes e fica a cargo das aberturas desses arcos, cada anime possui seu encerramento marcante, mas apenas o primeiro encerramento foi que conseguiu firmar no meu coração, pois Kimi no Shiranai Monogatari é uma historia de amor de verão, assim como foi Bakemonogatari, o primeiro anime da série que é pobre em animação, mas consegue vender bem sua ideia que deu certo, afinal há inúmeros filmes e novas temporadas, mas a letra de Kimi no Shiranai Monogatari encaixa justamente com esta temporada pois tudo do anime se passa nas férias de verão de nossos personagens, inclusive uma paixão de verão assim a historia que simboliza a Tanabata, a própria banda em conjunto da intérprete, estava bastante acostumada em trabalhar para o publico jovem, falo do passado porque Bakemonogatari tem mais de dez anos desde seu lançamento, mas a musica é bela por simular uma noite quente de verão, inclusive a animação de encerramento brinca com isso, o que deixa tudo marcante por acalmar os sentimentos acalorados do episódio, se o anime não lhe agradar, tenho certeza que você vai gostar do encerramento.

RAKUEN PROJECT (楽園PROJECT/Projeto Paraiso)—To Love Ru Darkness



 Voltando a To Love-Ru, mas falando de uma obra que para o clássico é algo similar como o Naruto Shippuden é para Naruto, por ser uma mudança do ritmo da obra, saindo do tempo cômico em que a primeira temporada apresentou para algo mais similar a uma obra de ação típica da revista onde ela saia e isso acabou nos entregando uma animação fantástica, tão fantástica que o estúdio da obra, Xebec que também produziu a primeira temporada, acabou gastando mais o que tinha e acabou fechando as portas poucos anos depois, mas não vamos falar da segunda temporada do Darkness, mas sim a primeira e a abertura desse projeto paraíso; quando ouvi Rakuen Project pela primeira vez fez parece que começou uma nova era, onde a série buscaria trabalhar mais seus personagens, sem fugir das características que foram introduzidas na primeira temporada e a animação até que entregou o que eu esperava, mas só até a parte que o anime contou, pois a obra só acabou quando a segunda temporada completou cinco anos do seu término, todavia a animação acabou vendendo bem a obra.

Trinity Cross—Rosario+Vampire Capu2



 Chegando a uma obra que é invocou uma certa polêmica na época, mas isso sumiu após de um certo tempo, tipo quase quinze anos, afinal de contas Rosario+Vampire(leia-se Rosario to Vampire) foi lançado em 2008, seja a primeira temporada ou a segunda que é totalmente original e sim estamos falando de adaptações, sempre há um problema quando existe uma passagem de mídia para outra, mas existem bons exemplos e maus exemplos e existe Rosario+Vampire onde o anime adaptou apenas seis capítulos do original para as suas duas temporadas, isso é engraçado por criar um Rosario+Vampire que é o mangá e um Rosario+Vampire que é o anime que no assunto animação não é grande coisas até mesmo a época, mas consegue entreter, todavia estamos falando de música e especificamente de abertura e encerramento, um fato que era típico para os animes dessa época que era a dubladora da heroína principal e a dubladora da heroína é uma cantora de mão cheia que entrega em todas as aberturas e encerramentos são fantásticos e por escolha pessoal decidir o encerramento da segunda temporada que mostra a qualidade da intérprete em entregar uma música melosa, mas que conversa bastante com o tema da obra e isso acaba me fixando a musica com a obra, tanto que tenho ela no meu celular, Trinity Cross é a cruz da trindade de Rosario+Vampire.  

Sakura Saku—Love Hina




 Bem já falei do anime que para Xebec foi o ápice do estúdio, então nada melhor falar do primeiro anime, do genero ecchi, já que Love Hina é o segundo anime do estúdio, o primeiro foi Nadesco, mas Love hina é um anime muito bom pelo fato de ser bem animado e a história é leve, tanto se olhamos com os olhos de hoje em dia o anime é palatável para todos os públicos, mas para época era possível pensar que a obra era pesada, o fato interessante é que só assistir bem recentemente a obra, então eu gosto dela pelo fato da suavidade da obra, sua história é clichê, mas pelo fato de ser um dos primeiros animes do gênero faz com que você passe um certo pano, tal pano regado com uma dublagem nacional excelente, sim Love Hina veio na época onde ainda existia anime dublado e recomendo ver dublado por causa dos dubladores famosos que trabalharam na obra, mas sua abertura não veio dublada e isso é bom pelo fato que Sakura Saku ser uma linda música que apresenta o ritmo da obra, um ritmo leve, mas carnavalesca que conversa bastante com as cores da obra e paralelamente com seu roteiro suave e bobo, mas extremamente divertido.

Momoiro Typhoon (桃色タイフーン/Tufão Cor de rosa)—Yuragi-sou no Yuuna-san



 Bem falamos do início dos ecchis da Xebec, do seu ápice e início do declínio do estúdio, então nada melhor pegar o último anime do estúdio e eu tenho uma relação até que familiar com Yuragi-sou no Yuuna-san, pois foi o primeiro anime que comentei lá no Otakupt, então meio que já possuo impressões sobre a obra, até porque eu li o original antes de comentar o anime, então minha opinião apresentado lá é bem mais completa e  próxima ao que eu acho atualmente, mas depois do término da animação, que não foi essas coisas, continuei a acompanhar o original até certo ponto e posso dizer que a obra também não é grande coisa, muito por seguir bastante a cartilha de To Love-Ru, mas a diferença cai no protagonista indiferente a tudo e todos, todos justamente pelo fato que ele é super poderoso, claro que esse elemento conversa com a premissa da obra, mas isso é o único elemento que faz lembrar a personalidade dele, de resto é um personagem que só é lembrado por ser o protagonista da obra, isso afeta bastante as heroínas que são muito boas, seja por serem estereótipos do gênero, seja os próprios desenvolvimentos narrativos delas, mas elas não importam tanto ao nosso herói, se você odeia as ações de Yuuki Rito, então não queira saber do frio Fuyuzora Kogarashi; mas a abertura é muito boa, ainda que converse com a generidade da obra, Momoiro Typhoon consegue vender bem a obra por ser uma musica doce e colorido, lembrando que no Japão a cor rosa é associado ao gênero ecchi, se você gosta de algo doce recomendo bastante com o anime.

 Bem, poderia colocar mais animes aqui, mas para não ficar mais longo decidir acabar aqui, essas obras possuem uma curadoria pessoal, então vocês poderão se divertir ou não com esses animes, mas eu tenho certeza que vocês vão se divertir dessas aberturas e encerramentos que estão presentes nesse top; se vocês gostaram da lista então comentem pedindo mais, pois quiçá podemos retornar com uma parte especial para vocês, talvez com este texto vocês não tenham se inclinaram para assistir estes animes, entretanto recomendo para vocês enfim espero feedbacks de vocês sobre estas obras e deste texto, para uma possível melhora de minha escrita, qualquer problema é só comentar que responderei, se gostou compartilhe e leia outros textos daqui, tenho certeza que você vai gostar e ajuda muito, além disso só isso e até mais.


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